Vivendo a Adolescência

Dia Mundial de Luta Contra o HIV-Aids 30/11/2018

No dia 27 de outubro de 1988, a Assembleia Geral da ONU e a Organização Mundial de Saúde instituíram o dia 1º de dezembro como o Dia Mundial de Luta contra a Aids.

O símbolo de solidariedade e de comprometimento na luta contra o HIV-Aids é o laço vermelho usado na campanha, e foi criado em 1991 por um grupo de profissionais de arte de Nova York (EUA) para homenagear amigos e colegas, que haviam morrido ou estavam morrendo por causa dessa doença.

Já se passaram 30 anos de muita luta e conquistas que marcaram avanços e retrocessos no combate à epidemia do HIV-Aids, mas ela ainda não acabou. Mesmo com os avanços nos tratamentos e maior disponibilidade de diagnósticos pelo acesso aos exames na rede pública de saúde, a doença não está controlada e continua fazendo vítimas, principalmente, entre a população mais jovem e vulnerável. A maior concentração dos casos de HIV-Aids no Brasil está nos indivíduos com idade entre 25 e 39 anos, em ambos os sexos.

Hoje é possível viver com o HIV, porém o HIV-Aids ainda não tem cura, e essa realidade não pode ser esquecida. Por isso, é fundamental continuar essa luta e trabalhar muito a prevenção, especialmente com jovens, porque, apesar de campanhas e alertas, muitos/as jovens não usam camisinha com seus parceiros/as e estão em risco de se infectar e/ou propagar o HIV-Aids. Muitos também não fizeram o teste e não sabem que estão infectados.

Alguns dados que reforçam a necessidade de se continuar essa luta no Brasil:

  • Em 2017, foram registrados um total de 11.463 óbitos tendo como causa básica aids.

  • No ano de 2017, foram notificados 42.420 casos de infecção pelo HIV.

  • No período de 1980 a junho de 2018, foram detectados 982.129 casos de aids.

  • No período de 2000 até junho de 2018, foram notificadas 116.292 gestantes infectadas com HIV.

  • De 2007 até junho de 2018, foram notificados 247.795 casos de infecção pelo HIV, a maior parte na região sudeste.

  • Desde 2000, a faixa etária entre 20 e 24 anos é a que apresenta o maior número de casos de gestantes infectadas com HIV.

  • No período de 2007 a junho de 2018 observou-se que a maioria dos casos de infecção pelo HIV são homens na faixa de 20 a 34 anos.

  • Entre os homens, nos últimos dez anos, observou-se um aumento da taxa de detecção entre os/as jovens de 15 a 19 anos, seguido pelos de 20 a 24 e depois pelos de 25 a 29 anos.

A Reprolatina se engaja nessa campanha do 1º de dezembro e convida você a refletir, se conscientizar dos riscos da infecção pelo HIV-Aids, e adotar práticas para sua prevenção e diminuir a discriminação.

 TODOS E TODAS CONTRIBUINDO PARA O ODS 3 - SAÚDE E BEM-ESTAR / METAS 3.3 e 3.7

 

Fontes pesquisadas:

https://unaids.org.br/estatisticas/

http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2018/boletim-epidemiologico-hivaids-2018


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