Jovens pela Educação Integral em Sexualidadeé um iniciativa realizada pela Reprolatina - Soluções Inovadoras em Saúde Sexual e Reprodutiva em parceria com a International Planned Parenthood Federation / Região do Emisfério Ocidental (IPPF-RHO), com o objetivo de reunir lideranças jovens e “adultos aliados”, em especial do Estado de São Paulo, para discutir e construir estratégias de Advocacy para promoção e defesa da Educação Integral em Sexualidade nas escolas, bem como garantir a permanência dos temas de gênero, sexualidade e diversidade sexual no Plano Estadual de Educação do estado de São Paulo, de modo a atender às necessidade de adolescentes e contribuir para diminuição de suas vulnerabilidades e construção de projetos de vida com mais saúde, cidadania e direitos.
O Brasil é um país com grande avanço na criação de documentos legais que garantem como direito a educação em sexualidade e diversos outros direitos com relação à promoção da saúde sexual e reprodutiva. Uma das Diretrizes mais importantes são os Parâmetros Nacionais Curriculares (PCN), que visam garantir aos educandos/as o direito de usufruir dos conhecimentos necessários para o exercício da cidadania. Embora não sejam obrigatórios, os PCN servem como norteadores para professores, coordenadores e diretores, que podem adaptá-los às peculiaridades locais. Os PCN desde 1997 definiram a educação em sexualidade, na época chamada de “orientação sexual”, como um dos cinco temas transversais que deveria ser incluído nos primeiros quatro anos do ensino fundamental e que o tema homossexualidade (atualmente, diríamos diversidades sexuais) deveria ser incluído desde a quinta série.
Além do PCN outros programas também respaldam a inclusão da educação em sexualidade nas escolas, como o programa “Saúde e Prevenção na escola” (PSE), o programa “Brasil sem homofobia”, e alguns acordos em que o Brasil é signatário como a Declaração Ministerial da Cidade do México: Prevenir com Educação e o Consenso de Montevidéu sobre População e Desenvolvimento.
Entretanto, tem havido alguns obstáculos para a plena implementação desses conteúdos nas escolas, devido a diferentes fatores como: falta de preparo dos/as educadores/as; falta de tempo específico para o desenvolvimento dos temas transversais; os materiais produzidos para trabalhar estas temáticas não chegam a todas as escolas; deficiência de recursos para a formação de educadores/as, entre outros.
Por isso, visando promover e defender os direitos já conquistados, bem como avançar na efetivação da Educação Integral em Sexualidade nas escolas, a Reprolatina vem realizando, desde abril de 2015, em parceira com a IPPF (International Planned Parenthood) projetos de Advocacy com atuação de jovens lideranças para conquistar mudanças políticas que possam garantir a implementação da EIS, principalmente em escolas do estado de São Paulo. Junte-se a nós nesta iniciativa!!!
Curta a nossa fanpage e fique por dentro de todas as informações que estão rolando no Projeto e como você pode participar / contribuir para promoção e defesa da Educação Integral em Sexualidade.