É um método baseado no efeito da amamentação sobre a fertilidade. Proporciona contracepção para a mãe e melhor alimentação e proteção imunológica para o bebê.
Pode ser eficaz até 6 meses após o parto, desde que a menstruação não tenha retornado e que a mulher esteja em amamentação exclusiva ou quase exclusiva. (Isto significa que a água ou chá dado para a criança não pode substituir uma mamada)
Quando a mulher está amamentando é estimulada a liberação de hormônios que impedem a ovulação. Este efeito é suficiente para evitar a gravidez durante os seis primeiros meses pós-parto, desde que a mulher esteja amamentando sem dar outros alimentos ao bebê e não tenha tido ainda menstruação depois do parto.
Para poder usar o LAM, a mulher deve cumprir três condições básicas:
1. O bebê deve estar recebendo amamentação integral exclusiva ou quase exclusiva. Exige que a amamentação seja frequente, à livre demanda, de dia e de noite. Se a amamentação não é exclusiva, o bebê pode receber alguns líquidos desde que esses líquidos não substituam uma mamada.
2. A mulher deve estar em amenorreia, ou seja, não ter tido menstruação depois de parar de sangrar após o parto. Habitualmente o sangramento pós- parto dura até 4 semanas.
3. O bebê não deve ter completado seis meses de idade.
Quando se cumprem as três condições básicas descritas acima, a eficácia do LAM apresenta taxa de falha de 0,2 a 2%, ou seja, de cada 100 mulheres que usam o LAM durante os seis meses, até duas mulheres podem engravidar.
O uso da lactação como método anticoncepcional (LAM) não tem riscos para a mulher e favorece a saúde do recém-nascido.
Última atualização: junho 2021