Ha algum tempo as pessoas achavam que só os chamados grupos de risco formado por homossexuais, usuários(as) de drogas injetáveis, hemofílicos(as) e trabalhadores(as) do sexo, pegavam uma IST/HIV-Aids.
Mas com o passar do tempo, ficou claro que não é bem assim. Sabemos agora que todas as pessoas estão em risco de se infectar com uma IST/HIV-aids.
O conceito epidemiológico de vulnerabilidade considera que todas as pessoas estão em risco de se infectar com uma IST/HIV-aids, umas mais, outras menos, mas todas as pessoas estão vulneráveis (risco) a se infectar. Esse conceito permite avaliar a chance que cada pessoa tem de se infectar com uma IST/HIV-aids a partir de três planos analíticos:
Individual: refere-se à capacidade de cada pessoa em adotar comportamentos seguros, que a torne menos vulnerável, assim como a capacidade de tomar decisões próprias;
Social: diz respeito à qualidade de vida das pessoas, como estas se relacionam com os/as outros/as e quanto seus direitos e suas necessidades são atendidas;
Programático: são as ações que o governo e/ou instituições desenvolvem para aumentar o acesso da população à informação, serviço de saúde, camisinhas, seringas, remédios, teste HIV etc.
Aumentar ou diminuir essa vulnerabilidade depende então de cada um/a de nós enquanto pessoas e cidadãos e cidadãs. Com mais informação, conhecendo os nossos direitos podemos adotar comportamentos de autocuidado e prevenção, e também é papel dos governos definir políticas públicas e insumos para prevenção, diagnóstico e tratamento das IST/HIV-aids.
Última atualização 20/11/2020